A transição da metodologia tradicional no ensino médio para as metodologias ativas no ensino superior de Medicina
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v9i18.538Palavras-chave:
Educação Médica; Modelos Educacionais; Ensino SuperiorResumo
O trabalho objetivou avaliar a percepção dos alunos da transição das metodologias tradicionais no ensino médio para as metodologias ativas no ensino superior, bem como analisar as principais diferenças entre as metodologias tradicionais de ensino e as metodologias ativas. Foi feito uma pesquisa de campo qualitativa com aplicação de entrevista semiestruturada com discentes do ensino superior do 2º, 3º e 4º períodos do curso de Medicina do Centro Universitário IMEPAC de Araguari. A partir da análise dos resultados observou-se que os entrevistados reconhecem as diferenças entre as metodologias, além disso, destacaram três desafios principais na transição, sendo esses, o gerenciamento do tempo, a dificuldade na busca por conteúdo e o estudo prévio às aulas. Em contraste, os alunos entrevistados apontaram possíveis melhorias nas ações de acolhimento da Instituição no processo de transição, principalmente alinhamento e treinamento dos docentes. Observou-se também que a maioria dos alunos tivera mudanças positivas em sua percepção sobre a metodologia ativa desde o início do curso, com melhorias significativas na eficiência do estudo, organização da rotina e habilidades de pesquisa.
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