Sangramento uterino anormal e suas repercussões na saúde de paciente portadora de polipatologia
Palavras-chave:
Anemia, Hemorragia uterina, Obesidade, PuerpérioResumo
INTRODUÇÃO: O Sangramento Uterino Anormal é definido como sangramento do corpo uterino, com anormalidade, seja na regularidade, no volume, na frequência ou na duração, em não grávidas e acomete cerca de 40% das mulheres. OBJETIVO: Este relato objetiva explanar as patologias e determinantes sociais apresentadas pela paciente, promovendo a discussão do caso com profissionais capacitados, a fim de ajudá-la de forma integral, buscando a resolução do caso e a qualidade de vida. RELATO DO CASO: Mulher de 36 anos, G2P2A0, residente de Araguari, apresentando como queixa principal sangramento uterino anômalo há mais de um ano, intermitente, doloroso, volumoso, culminando em anemia e astenia. Além de apresentar hérnia abdominal, obesidade grau III, anemia microcítica e hipocrômica, nódulo em tórax anterior BI-RADS 3, tendinose de glúteo médio bilateral, irregularidade cortical bilateral no trocanter maior e coxo-femoral, inflamação com bacilos supracitoplasmáticos à colpocitologia, hipertensão e sedentarismo. A paciente realiza suplementação férrica, uso de losartana potássica, levonorgestrel + etinilestradiol, ácido tranexâmico e ferripolimaltose + ácido fólico e até o momento não houve redução desejada do quadro hemorrágico, anêmico e hipertensivo. DISCUSSÃO: Devido à dificuldade ao acesso de serviços médicos, por questões socioeconômicas, bem como imobilidade por obesidade, a paciente ainda não obteve diagnóstico preciso do sangramento. Apesar disso, podemos propor formas de investigação e possíveis intervenções terapêuticas, oferecendo qualidade de vida em aspectos físicos, emocionais e sexuais. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a necessidade de intervenção no quadro de polipatologia da paciente, além de salientar a importância da Atenção Básica na construção de um plano terapêutico adequado.
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