FATORES ASSOCIADOS AO ATRASO VACINAL EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS
DOI:
https://doi.org/10.5935/2447-8539.20190019Palabras clave:
Imunizações; Atraso Vacinal; Saúde da Criança.Resumen
O monitoramento de taxas de Esquemas de Vacinação Atrasados (EVA) e das Oportunidades Perdidas de Imunização (OPI) e fatores associados tem grande importância para a saúde pública. Objetivos desse estudo: calcular as taxas de EVA e OPI em crianças de 0 a 2 anos e os fatores associados, em Araguari-MG. Foram avaliados cartões de vacinas de amostra de conveniência de 185 crianças em 15 Unidades de Saúde entre 01/08/2018 e 31/07/2019, através de questionário sociodemográfico com informações dos responsáveis pelos menores, conhecimento de vacinas, OPI e EVA. A estatística descritiva resumiu os dados. A correlação de Spearman verificou correlações entre dados sociodemográficos e EVA. O X2 verificou se existem diferenças significativas entre os dados categóricos. A taxa de EVA e OPI foram de 62,2% e 24,9% respectivamente. Os EVA mais frequentes foram nas doses após 12 meses de vida. O mais comum para EVA foram o esquecimento (28,7%) e as doenças nas crianças (27%). Não foram encontradas correlações entre as variáveis sócio demográficas e econômicas e EVA. Conclui-se que Araguari, apresenta uma taxa de EVA acima da recomendação pela OMS principalmente nas doses a partir de 12 meses de vida. A mãe foi a principal responsável pelo calendário vacinal .
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