Estudo do descarte residencial de medicamentos vencidos e em desuso em uma Instituição de Ensino Superior no município de Araguari/ MG
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v9i18.478Keywords:
Descarte correto de medicamentos;, Impactos de saúde, Armazenamento de medicamentos; Resíduos de medicamentos; Automedicação.Abstract
Introdução: Nas residências, muitos dos medicamentos não são consumidos por completo, gerando sobras que acabam sendo descartadas no lixo domiciliar, ou no esgoto, ou são armazenados para um possível consumo posterior. Ainda que os colaboradores da atenção primária à saúde tenham demonstrado interesse com o tema, pouco tem sido feito sobre o descarte correto de medicamentos. Objetivo: Instruir e orientar os alunos e colaboradores do Centro Universitário IMEPAC Araguari-MG a respeito do descarte correto de medicamentos. Metodologia: Foi implementado um ponto de coleta no pátio da Instituição para o descarte dos medicamentos e orientação as pessoas com divulgações a respeito deles. Resultados: O posto de coleta obteve uma quantidade significativa de medicamentos que poderiam estar em contato com a natureza ou sendo consumido indevidamente por outros. A maioria do que foi coletado estava fora da data de validade apresentando um risco potencial a desavisados. Esses estudos catalogou as diferentes formas farmacêuticas e verificou que a maioria dos medicamentos eram sólidos e posteriormente foram descartados corretamente. Conclusões: Assim, fica claro, que a população desconhece a necessidade de descartar o lixo farmacêutico de maneira adequada, além disso, os envolvidos nesse estudo, não possuem a consciência de que parte dessas substâncias descartadas indevidamente podem atingir lençóis freáticos, cursos de águas e contaminar fauna e flora local. E que há uma demanda de medicamentos a ser coletado. Baseado nisso é fundamental que haja uma interferência de órgãos públicos que fiscalizem com mais rigor o descarte de medicamentos.
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