Piora dos sintomas de enxaqueca em estudantes que utilizam métodos contraceptivos na instituição de ensino IMEPAC - ARAGUARI

Autores

  • Fernanda Alves Carvalho Centro Universitário IMEPAC ARAGUARI
  • Débora Vieira CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC ARAGUARI
  • Carlos Henrique de Sousa Ribeiro da Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC ARAGUARI

DOI:

https://doi.org/10.47224/revistamaster.v9i18.537

Palavras-chave:

anticoncepcionais, cefaleias, enxaquecas, português

Resumo

A enxaqueca é uma doença neurovascular caracterizada por sintomas de cefaleia intensa unilateral com fonofobia e fotofobia afetando cerca de 15,8% das pessoas no Brasil onde em sua maioria são mulheres.  O uso de anticoncepcionais orais combinados pode aumentar o risco de AVC e gera-se risco de aumentar as crises de enxaqueca. Como hipótese estuda-se o uso de métodos contraceptivos orais combinados pioram os sintomas de enxaqueca em maior frequência e intensidade quando comparados às pessoas que utilizam outros métodos contraceptivos ou não utilizam. Nos resultados e discussão podemos perceber que o uso de AOC não tem forte relação com o surgimento de cefaleia, mas que os sintomas da mesma podem ser piorados com o uso de AOC percebendo uma correlação entre os dados principalmente na população jovem e que demonstra alta taxa de transtornos de saúde mental em conjunto, mas vale ressaltar que os dados não encontraram validade estatística. Pode-se concluir a importância de futuras pesquisas sobre o tema para ampliar os dados sobre para a população geral e a importância do tratamento e uso de anticoncepcionais de acordo com a individualidade de cada paciente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernanda Alves Carvalho, Centro Universitário IMEPAC ARAGUARI

Estudante de medicina do sétimo período do CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC ARAGUARI.

Psicológa formada pela UNIFUCAMP conclusão em 2021.

Pós graduada em psicologia hospitalar pela FAVENI.

Pós graduanda em psicanálise pela FAVENI.

Analista de Sistemas pela UNIFUCAMP conclusão em 2016.

Referências

BORDINI, CA et al.. Recomendações para o tratamento das crises de enxaqueca - um consenso brasileiro. Arquivos de Neuro-Psiquiatria , v. 74, n. 3, pág. 262–271, mar. 2016.

BRASIL. Ministério Da Saúde. Secretaria De Políticas De Saúde. Área Técnica De Saúde Da Mulher. Assistência Em Planejamento Familiar: Manual Técnico. 4. Ed. Brasília, 2002.

BURCH, R. C., BUSE, D. C., & LIPTON, R. B. (2019). Migraine: Epidemiology, burden, and comorbidity. Neurologic Clinics, 37(4), 631–649

BUSE DC, SILBERSTEIN SD, MANACK AN, PAPAPETROPOULOS S, LIPTON RB. Psychiatric comorbidities of episodic and chronic migraine. 2013 *J Neurol, 260*(8), 1960-1969.

DRAGOMAN, M. V., TEPPER, N. K., Fu, R., CURTIS, K. M., CHOU, R., GAFFIELD, M. E., ... & MODY, S. K. (2020). A systematic review and meta-analysis of venous thrombosis risk among users of combined oral contraception. International Journal of Gynecology & Obstetrics, 148(1), 3-14.

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Tratado de ginecologia. Rio de Janeiro: Revinter; 2018.

IHS. Comitê de Classificação de Cefaleias da International Headache Society. Classificação Internacional das Cefaleias, 3ª edição. Cefalalgia. 2018;38(1):1-211. https://doi.org/10.1177/0333102417738202

GALDINO, G. S.; ALBUQUERQUE, T. I. P. E.; MEDEIROS, J. L. A. DE. Cefaléias primárias: abordagem diagnóstica por médicos não-neurologistas. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 65, n. 3a, p. 681–684, set. 2007.

GIGLIO, MRP et al. Contracepção Hormonal segundo a Ótica do Estudante de Medicina: Mais um Desafio para o Ensino Médico Brasileiro?. Revista Brasileira de Educação Médica , v. 39, n. 4, pág. 502-506, fora. 2015.

HAKAMÄKI, H.; JEHKONEN, M.. Achados neuropsicológicos na enxaqueca: uma revisão sistemática. Dementia & Neuropsychologia , v. 16, n. 4, pág. 433–443, fora. 2022.

HARDY EE, MORAES TM, FAÚNDES A, VERA S, PINOTTI JA. Adequação do uso de pílula anticoncepcional entre mulheres unidas. Rev de Saúde Pública. 1991;25:96-102

LIPTON, R. B., BIGAL, M. E., DIAMOND, M., FREITAG, F., REED, M. L., & STEWART, W. F. (2015). Migraine prevalence, disease burden, and the need for preventive therapy. Neurology, 68(5), 343–349.

MACGREGOR, E. A., HACKSHAW, A., & COHENA, H. (2015). Migraine and headaches: an adverse reaction to hormonal contraceptives. Headache: The Journal of Head and Face Pain, 55(3), 388-401.

MACGREGOR, E. A., FRITH, A., & ELLIS, J. (2017). Prevention of migraine in the pill-free interval of combined oral contraceptives: a double-blind, placebo-controlled pilot study using natural oestrogen supplements. Journal of Family Planning and Reproductive Health Care, 43(4), 349-353.

MINEN, M. T., BEGASSE DE DHAEM, O., KROON Van Diest, A., POWERS, S., SCHWEDT, T. J., & LIPTON, R. (2016). Migraine and its psychiatric comorbidities. Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, 87(7), 741–749.

MINEN MT, DE Dhaem OB, VAN DIEST AK, POWERS SW. SCHWEDT TJ. Lifting the Burden of Migraine in Women. 2016 *Headache, 56*(10), 1-14.

SBCe - Sociedade Brasileira de Cefaléia (Brazilian Headache Society), filiada à International Headache Society. Guarujá 17-18 de março de 2000. Aceite: 21-março-2000.

SHOUPE, D. (2019). Contraception. In Berek & Novak's Gynecology (pp. 245-258). Lippincott Williams & Wilkins.

SILBERSTEIN, S. D., HOLLAND, S., FREITAG, F., DODICK, D. W., ARGOFF, C., ASHMAN, E., ... & SCHER, A. I. (2019). Evidence-based guideline update: Pharmacologic treatment for episodic migraine prevention in adults: Report of the quality standards subcommittee of the American academy of neurology and the American headache society. Neurology, 88(17), 1–9.

SPECIALI, José Geraldo et al. PROTOCOLO NACIONAL PARA DIAGNÓSTICO E

MANEJO DAS CEFALEIAS NAS UNIDADES DE URGÊNCIA DO BRASIL - 2018. Academia Brasileira de Neurologia : Departamento Científico de Cefaleia Sociedade Brasileira de Cefaleia, Brasil, 2018. Disponível em: https://sbcefaleia.com.br/images/file%205.pdf. Acesso em: 1 jul. 2023.

STECKERT, A. P. P.; NUNES, S. F.; ALANO, G. M. CONTRACEPTIVOS HORMONAIS ORAIS: UTILIZAÇÃO E FATORES DE RISCO EM UNIVERSITÁRIAS. Arquivos Catarinenses de Medicina, [S. l.], v. 45, n. 1, p. 78–92, 2016. Disponível em: https://revista.acm.org.br/index.php/arquivos/article/view/64. Acesso em: 2 jul. 2023.

TODD, C., Lagman-Bartolome, AM & LAY, C. Mulheres e enxaqueca: o papel dos hormônios. Curr Neurol Neurosci Rep 18 , 42 (2018).

VETVIK KG, MACGREGOR EA.. Sex differences in the epidemiology, clinical features, and pathophysiology of migraine. 2017. *Lancet Neurol, 16*(1), 76-87.

Downloads

Publicado

2024-12-16

Como Citar

CARVALHO, F. A.; VIEIRA, D.; SILVA, C. H. de S. R. da . Piora dos sintomas de enxaqueca em estudantes que utilizam métodos contraceptivos na instituição de ensino IMEPAC - ARAGUARI. Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão, [S. l.], v. 9, n. 18, 2024. DOI: 10.47224/revistamaster.v9i18.537. Disponível em: https://revistamaster.emnuvens.com.br/RM/article/view/537. Acesso em: 18 dez. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>