Prevalência de infecção urinária baixa (cistite) no Estado de Goiás no ano de 2015-2020
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i16.395Palavras-chave:
Cistite, Infecção do trato urinário, PielonefriteResumo
Introdução: As Infecções do Tratamento Urinário (ITU) são causadas pelo aumento de bactérias a partir da uretra, classificadas principalmente em cistite e pielonefrite segundo o sítio anatômico. São mais comuns em mulheres devido a anatomia geniturinária e em jovens por atividade sexual. Metodologia: Consiste em estudo transversal, descritivo, sobre internações e óbitos por cistite em Goiás entre 2015 e 2020. As variáveis analisadas foram sexo e faixa etária tabuladas pelo Microsoft Excel®, analisadas mediante o software RStudio. Para a análise estatística foram utilizados o teste do Qui-Quadrado de Pearson e o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados e Discussão: Analisou-se 7710 internações com desfecho óbito em 93 delas, com taxa geral de 120,62 óbitos para 10000 internações. O maior público de internação foram as mulheres, mas as taxas de óbitos foram significativamente maiores em homens (p=0,00) por causa de fatores complicadores. O pico das internações acontece entre 20 a 29 anos, com decréscimo de 43,17% na última faixa etária. Os óbitos começaram a ocorrer a partir de 40-49 anos, aumentando consideravelmente após os 80 anos, crescendo 1320,24%, pelas alterações fisiológicas do envelhecimento e acúmulo de morbidades. Foi observada uma variação média significativa entre 2015 a 2020 (14,29%), com maior variação positiva entre os anos de 2017 e 2018 (220,00%). Conclusão: Tornam-se relevantes pesquisas adicionais que investiguem possíveis morbidades ligadas a internações e óbitos por cistite, visto que é uma condição leve e tratada ambulatorialmente na maioria dos casos.
Downloads
Referências
ANGHINONI, T. H et al. Adesão ao protocolo de prevenção de infecção do trato urinário. Revista de Enfermagem UFPE on line, v. 12, n. 10, p. 2675-2682, 2018. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i10a234874p2675-2682-2018
ARROYO J.L.C et al. Prevalência de Infecção do Trato Urinário entre Pacientes Atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Município de Passos – MG. Id on Line Rev. Mult. Psic., v.12, n.54, p.603-616, 2021. DOI: https://doi.org/10.14295/idonline.v15i54.2970
BARBOSA, B.M.; COSTA, R.S. Óbitos de mulheres decorrentes de infecção do trato Urinário em goiás, brasil, dos anos 2016 a 2018. Trabalho de Finalização de Curso (TCC). Disponível em < BMD 5 2019-2.pdf (unigy.edu.br)>. Acesso em 31 de out de 2022.
DA SILVA A. B. et al. Protocolo: Diagnóstico e conduta na infecção do trato urinário na gestação. EBSERH. Paraíba, 2021. DOI: https://doi.org/10.29327/561995.1-14
DA SILVA, Rafael Cunha et al. Infecção Do Trato Urinário: achados laboratoriais de exames de urina em homens idosos no primeiro trimestre do ano de 2016 na cidade de Parnaiba-Pi. Acta Biomedica Brasiliensia, v. 8, n. 2, p. 23-31, 2017. DOI: https://doi.org/10.18571/acbm.137
DELGADO-SERRANO, J. et al. Antimicrobial resistance profiles of bacterial isolates in patients with Urinary Tract Infections in a Reference Center in Bucaramanga. Med UNAB: Revista de la Facultad de Ciencias de La Salud, v. 23, n. 3, p. 414-422, 2021.
HADDAD, J. M.; FERNANDES, D. A. O. Infecção do trato urinário. Femina v. 47, n. 4, p. 241-4, 2019.
LO, D.S. et al. Infecção urinária comunitária: etiologia segundo idade e sexo. J Bras Nefrol, v. 35, n. 2, p.93-98, 2013.
NISHIURA, José Luiz; HEILBERG, Ita Pfeferman. Infecção urinária. RBM rev. bras. med, 2009.
PORTELA, Benedito Yago Machado et al. Presença de leucócito-esterase, leucocitúria e bacteriúria como indicativo de infecção do trato urinário em mulheres. Mostra Científica em Biomedicina, v. 3, n. 2, 2019.
SAAD, Emanuel José et al. Características epidemiológicas y microbiológicas de las infecciones urinarias no complicadas. Revista de la Facultad de Ciencias Medicas. Cordoba, v. 77, n. 3, p. 155-160, 2020. DOI: https://doi.org/10.31053/1853.0605.v77.n3.27610
SILVA, R. A.; SOUSA, T. A.; VITORINO, K. A. Infecção do trato urinário na gestação: diagnóstico e tratamento. Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, v. 10, n. 1, p. 71-80, 2019. DOI: https://doi.org/10.31072/rcf.v10iedesp.765
SOARES, Leandro Antonio et al. Isolamento das bactérias causadoras de infecções urinárias e seu perfil de resistência aos antimicrobianos. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 2, n. 6, p. 84-92, 2006. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc2(6)29
SOUZA, S. M. et al. Infecção do trato urinário (itu) na gestação: deficiências múltiplas x aborto. Rev. Saúde e Meio Ambiente–RESMA, Três Lagoas, v. 10, n. 1, p. 19-31, 2020.
VARELLA, D. Cistite. Biblioteca virtual em saúde. Brasília-DF. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) A licença desses direitos autorais abrange o direito exclusivo da Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão para reproduzir, publicar e distribuir o artigo,
nacional e internacionalmente, incluindo reimpressões, traduções, reproduções fotográficas, microformas, formulários eletrônicos (offline, on-line) ou qualquer outra reprodução de natureza similar.
b) O (s) autor (es) aprovam que o manuscrito não pode ser retirado ou reenviado para qualquer outro Jornal/Revista enquanto a avaliação pelos pares estiver em andamento. Após aprovado o manuscrito, um autor pode auto-arquivar uma versão de seu artigo em seu próprio site e/ou em seu repositório institucional.
c) O (s) autor (es) declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição e que a Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão e o corpo editorial da Revista Científica do estão expressamente isentos de qualquer responsabilidade sobre o conteúdo do artigo, métodos, técnicas e resultados de sua pesquisa, tendo, assim, finalidade meramente informativa e educativa.
d) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.