Panorama da vacinação de lactentes no período de 2017 a 2021 na cidade de Araguari-MG.
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v9i17.504Palabras clave:
Imunização, lactentes 0 a 12 meses, pandemiaResumen
O programa de imunização infantil de 0 a 12 meses é considerado um investimento essencial pelo seu alto custo-efetividade e atuação significativa na prevenção de doenças. No cenário brasileiro há o oferecimento gratuito da vacinação pelo Sistema Único de Saúde, contudo, a eclosão da pandemia da COVID-19 promoveu uma crise de saúde global, repercutindo em milhares de mortes e desajustes nos serviços de saúde, principalmente sob a área da vacinação. O presente trabalho tem como objetivo analisar a cobertura vacinal de lactentes de 0 a 12 meses em Araguari, Minas Gerais, no período de 2017 a 2021. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo e retrospectivo. O cálculo do estudo se deu pela quantidade de doses aplicadas por ano dividida pela quantidade de nascidos vivos no município no ano, dados que foram obtidos no DataSUS/TABNET no Sistema nacional de nascidos vivos (SINASC). Exceto pelo imunizante tríplice viral (SCR), todos apresentaram quedas, entre os anos de 2018 e 2019 até o ano de 2021. Todavia, ao analisar a regressão dos imunizantes com ao menos 01 dose aplicada por ano, tem-se uma tendência estacionária, exceto pela BCG que houve redução. Ademais, comparando os períodos de pré pandemia e pandemia da COVID-19, somente as vacinas BCG e MNGc apresentaram queda no período pandêmico. Conclui-se que a imunização é uma estratégia fundamental para promover a equidade em saúde, com isso a identificação de áreas com cobertura vacinal insuficiente é crucial para o sucesso do PNI em saúde pública.
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