A NEORURALIDADE EM ARAGUARI-MG FRENTE ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AO DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5935/2447-8539.20190009Palabras clave:
Modernidade agrícola, Desenvolvimento rural, RuralidadeResumen
A economia brasileira se modernizou bastante durante o século XX, principalmente na sua segunda metade, mas esta modernização, na maioria das vezes reativa aos ditames do capitalismo mundial, trouxe uma série de sequelas de caráter socioeconômico que intensificaram as disparidades regionais, setoriais e sociais. A opção pela industrialização como ideal de desenvolvimento econômico relevou as atividades produtivas rurais a, no mínimo, um segundo plano, estabelecendo-se, então, um amplo embate entre o industrial-urbano-moderno e o agrícola-rural-arcaico. Todavia, quando, no seu circuito de acumulação, o capital necessitou da exploração do rural, implementou-se um grande número de políticas públicas que traziam no seu conceito o desenvolvimento rural no Brasil. Estas políticas, na verdade e na prática, nada mais fizeram do que reproduzir no setor rural os mesmos mecanismos de exploração do capitalismo industrial, com intensa incorporação de capital à produção agrícola, desestabilizando as atividades de agricultura de pequeno porte, voltadas à subsistência familiar ou aos mercados regionais e locais. Criou-se um novo paradigma de ruralidade, neste ensaio denominado de neoruralidade, atrelado aos preceitos da reprodução capitalista moderna no setor agrícola, basicamente vinculado ao chamado agronegócio.
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