Análise do conhecimento de conservação de insulina por portadores de Diabetes
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v10i19.609Palavras-chave:
Diabetes Mellitus, Insulina, Transporte, Armazenamento de medicamentosResumo
A diabetes é considerada uma doença crônica altamente prevalente na população brasileira e não tem cura. Para seu controle, faz-se necessário aderir ao tratamento, que na maioria das vezes, é feito com uso de insulina. O principal objetivo deste medicamento é simular a função do hormônio secretado pelas células beta pancreáticas e permitir a entrada da glicose no meio intracelular. Para manter sua potência máxima de efeito e reduzir a variabilidade inesperada da glicemia este medicamento deve ser armazenado conforme orientações dos órgãos competentes, visto que tratando-se de uma molécula proteica as variações de temperatura podem alterar sua propriedade molecular. Esse estudo teve como objetivo identificar como é feito o armazenamento e transporte da insulina pelos pacientes com diabetes do interior de Minas Gerais. Trata-se de uma análise descritiva observacional, de cunho transversal e quantitativo. Para coleta de dados, aplicou-se um questionário exploratório buscando identificar o nível de conhecimento do paciente acerca da conservação da insulina, investigando também questões sociodemográficas dos participantes e a história de sua doença. Ao todo 26 pacientes participaram da pesquisa, 73% com Diabetes Tipo 2 e a maioria do sexo feminino (80,8%). Verificou-se que 19% dos pacientes armazenavam a insulina na porta da geladeira, demonstrando lacunas no conhecimento acerca dos cuidados com a insulina, o que pode impactar no sucesso terapêutico.
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