Sinostose vertebral lombar congênita: Um relato de caso

Autores

  • Vítor Padua Sousa IMEPAC Araguari https://orcid.org/0009-0008-1983-8109
  • Lara Eduarda Ribeiro Reis Centro Universitário IMEPAC Araguari
  • Maria Laura Alves Silva Centro Universitário IMEPAC Araguari
  • Pedro Henrique Arenas Elias Centro Universitário IMEPAC Araguari
  • Natan Santos Fernandes Centro Universitário IMEPAC Araguari

DOI:

https://doi.org/10.47224/revistamaster.v10i19.551

Palavras-chave:

Anomalias congênitas, Coluna vertebral, Sinostose vertebral

Resumo

INTRODUÇÃO: Anomalias congênitas da coluna vertebral são irregularidades estruturais desde o nascimento que podem afetar a saúde. Sinostose vertebral congênita é uma condição rara resultante da fusão inadequada de vértebras durante o desenvolvimento embrionário (VOLK et al., 2021). O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações e garantir qualidade de vida (XIMENES et al., 2004). Este artigo relata o caso de um jovem com sinostose vertebral lombar congênita que apresentou melhora com medicamentos baseados em evidências. RELATO DE EXPERIÊNCIA: Paciente masculino, 38 anos, apresentou dor lombar irradiando para os membros inferiores e parestesia no pé esquerdo, melhorando com movimento e uso de anti-inflamatório, mas piorando em repouso. Relata alimentação desbalanceada, sedentarismo e sobrepeso. Nega febre, traumas ou perda de força muscular. Exame físico mostrou sinais positivos de Lasegue e Patrick Fabere bilateralmente. O tratamento inicial incluiu orientações sobre hábitos saudáveis, fisioterapia e analgesia, além de solicitar RNM lombar. Exames mostraram espondiloartrose lombar, fusão entre L2 e L3, e abaulamentos discais tocando o saco dural em L3-L4, L4-L5 e L5-S1, sendo diagnosticado com sinostose vertebral lombar congênita. Nova abordagem terapêutica incluiu Pregabalina e Paracetamol + Codeína, enfatizando fisioterapia e estilo de vida saudável. CONCLUSÃO: Esse diagnóstico representa um desafio clínico pela ausência de tratamento curativo. Este caso destaca a importância do diagnóstico precoce e manejo adequado para minimizar complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente. Terapia multimodal, incluindo medicamentos, fisioterapia e mudanças no estilo de vida, é essencial para controle dos sintomas e bem-estar.

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Referências

BRASIL, A. V. et al. Diagnóstico e tratamento das lombalgias e lombociatalgias. Revista brasileira de reumatologia, v. 44, p. 419-425, 2004.

MEIRA, Y. P. P. et al. Prevalência e características de anomalias congênitas da coluna vertebral em crianças: um estudo abrangente sobre Espinha Bífida, Escoliose Congênita, Hemivértebras, Síndrome de Klippel-Feil e outras malformações complexas. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 6, n. 4, p. 19034–19051, 2023. DOI: 10.34119/bjhrv6n4-395.

VOLK, Albert M. et al. A Comprehensive Review of Congenital Lumbar Synostosis and Associated Findings. Cureus, v. 13, n. 10, 2021.

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Publicado

2025-08-08

Como Citar

PADUA SOUSA, V.; RIBEIRO REIS, L. E.; ALVES SILVA, M. L.; ARENAS ELIAS, P. H.; SANTOS FERNANDES, N. Sinostose vertebral lombar congênita: Um relato de caso. Revista Master - Ensino, Pesquisa e Extensão, [S. l.], v. 10, n. 19, 2025. DOI: 10.47224/revistamaster.v10i19.551. Disponível em: https://revistamaster.emnuvens.com.br/RM/article/view/551. Acesso em: 10 ago. 2025.